terça-feira, 27 de novembro de 2012

Prazos e normas para publicação nos anais do evento

Prazo máximo para envio dos artigos das comunicações: 22/12/12

As normas de formatação podem ser consultadas no seguinte endereço: <https://docs.google.com/open?
id=0B0h2JC-Dv8blbUkxS090dnZmRU0>.

Os artigos devem ser enviados para o seguinte email: vcoloquiosuldelitcomparada@gmail.com


A responsabilidade pela revisão e adequação às normas é de cada autor!

Entrevista com Eduardo Assis Duarte


Por Fábio Prikladnicki, no Zero Hora
Duarte é um dos organizadores da antologia ‘Literatura e Afrodescendência no Brasil’
Professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Eduardo de Assis Duarte é organizador, ao lado de Maria Nazareth Soares Fonseca, de Literatura e Afrodescendência no Brasil (Editora UFMG), antologia em quatro volumes de autores negros brasileiros, finalista do Prêmio Jabuti 2012 de crítica e teoria literária. A obra foi lançada em 2011, teve sua tiragem esgotada e voltará às livrarias em 2013. Duarte abre, nesta segunda-feira (8/10), o 5º Colóquio Internacional Sul de Literatura Comparada, realizado na UFRGS. Ele conversou com a reportagem por telefone, de Minas Gerais.
Zero Hora — Em que contexto surgiu, no país, a pesquisa sobre a literatura de autores negros?Eduardo de Assis Duarte — Iniciamos nossa pesquisa em 2001 e só conseguimos publicá-la em 2011. No entanto, houve iniciativas anteriores, na década de 1990 e até na de 80. A partir dos anos 1980, a literatura brasileira busca outros rumos, e a crítica apenas acompanha. Houve, nos últimos 30 anos, uma diversidade de projetos na produção brasileira que aponta para o esgotamento do projeto modernista de 1922 e que persistiu no chamado alto modernismo, do qual são exemplos a poesia de João Cabral, a ficção da Clarice Lispector, do Guimarães Rosa. Hoje, não temos a ideia de uma cara única para a literatura brasileira, como tivemos em boa parte do século 20. O que se nota na contemporaneidade é a preocupação com um vetor, digamos, comunitário, e não mais nacional. São vários segmentos, muitos deles alijados do poder cultural, que buscam formas de expressão. Temos a escrita das mulheres, a escrita afro, a produção cultural do segmento homoafetivo. São projetos pós-nacionais, para além do critério de nação.
ZH — Os pesquisadores brasileiros demoraram para se debruçar sobre a literatura de autoria de negros?Duarte — Sim. Há uma questão cultural que remonta a séculos anteriores. Nenhum país passa por mais de 300 anos de escravidão impunemente. Essas cicatrizes ficam, tanto do lado das vítimas quanto do outro lado. Até hoje, dentro da academia, muitos colegas acham que só existe uma literatura: é a literatura brasileira e ponto final. Se é de autoria afro ou feminina, não tem importância para eles. A questão ainda é muito polêmica. O viés da literatura afro não apenas demorou para começar no Brasil, em relação a outros países, como ainda não é consensual. Costumo dizer que a literatura afro-brasileira é um conceito em construção.
ZH — Como está organizada a antologia?Duarte — É um trabalho coletivo. Mapeamos o Brasil todo, região por região, estabelecendo parcerias com colaboradores locais. Participaram 61 pesquisadores de 21 universidade brasileiras e sete estrangeiras. Trata-se de uma antologia crítica. Claro que toda antologia é critica, porque você faz uma seleta de autores, mas essa é ainda um pouco mais crítica. Tome como exemplo o poeta gaúcho Oliveira Silveira. Há um artigo, assinado pela professora Zilá Bernd, que fornece informações biográficas; depois, vem uma apresentação da obra dele, a relação de todos os livros que publicou, uma lista de todas as fontes de consulta existentes sobre esse escritor, para que o estudante possa aprofundar sua pesquisa, e apenas ao final surgem os textos de autoria do Oliveira Silveira. Cada escritor é contemplado com esse conjunto de informações antes de o leitor ter acesso aos poemas, contos ou trechos de romances.
ZH — Entre os cem escritores que aparecem no livro, quais são os mais surpreendentes?
Duarte 
— Há um escritor do Maranhão, Nascimento Moraes, que tem um romance publicado em 1915, chamadoVencidos e Degenerados. Destoa completamente de tudo que se falaria, no século 20, sobre a escravidão. É um retrato cru e realista. O livro começa no dia 13 de maio de 1888. Mostra cenas do passado escravocrata e do período após a abolição, como a escravidão tenta sobreviver sob a forma de racismo, baixos salários, ausência do negro nas instituições de ensino. A impressão que se tem é que Gilberto Freyre, quando escreveu Casa-Grande & Senzala, em 1933, quis responder ao romance do Nascimento Moraes. Gilberto Freyre coloca uma escravidão quase sem atritos, não fala das revoltas quilombolas.
ZH  Outros exemplos?
Duarte 
— Outra descoberta interessante foi o poeta baiano Aloisio Resende, que pouquíssimos conhecem. Sempre ficou restrito ao local onde vivia, Feira de Santana, nos anos 1930. Naquele momento, Jorge de Lima fazia(o poema) Essa Negra Fulô, uma mulher sem-vergonha, repetindo os chavões do tempo da escravidão. Pela primeira vez no século 20, tivemos um poeta, como Aloisio Resende, colocando a mulher negra em um papel de absoluto respeito, inclusive falando das mães de santo.
ZH  Que novas abordagens a pesquisa proporcionou sobre autores consagrados?
Duarte 
— Ao mesmo tempo em que foram canonizados, estes autores foram embranquecidos. O cânone insiste em dizer que Machado de Assis não falou da questão do negro. Falou, sim. Era sócio de um jornal abolicionista, a Gazeta de Notícias, no Rio de Janeiro. Usou 23 pseudônimos para atacar a escravidão na imprensa. Em sua obra de ficção, não há qualquer linha que fale de raça superior ou inferior. Tive a oportunidade de preparar, em 2007, uma antologia só de textos dele sobre o tema (Machado de Assis Afrodescendente). Deu 300 páginas, para se ter uma ideia. O caso de Cruz e Sousa é outro desvio horrível. Em geral se lê apenas seus dois primeiros livros, Missal e Broquéis. As obras mais estudadas desses autores são justamente aquelas em que a questão do negro não tem tanto destaque.
ZH  Qual sua posição no que diz respeito à polêmica sobre Monteiro Lobato?
Duarte 
— Esse assunto está sendo explorado politicamente. Em 2010, às vésperas da eleição presidencial, várias pessoas, intelectuais, apoiadores do candidato que perdeu foram para a imprensa esbravejar que alguns queriam censurar Monteiro Lobato. Agora, próximo das eleições municipais, o assunto volta à baila. Não tenho a menor dúvida de que a obra de Monteiro Lobato possui conteúdos racistas. Ele era racista. Esse é um ponto. Além disso, era um grande escritor. Então, estamos diante de um paradoxo. Não acho que seja motivo para censura. O problema de Lobato é um pouco mais sério porque ele está voltado para as crianças. A solução que eu daria é: tem que ler em sala de aula, sim, e fazer uma discussão.
ZH  O preconceito de Monteiro Lobato era produto de seu tempo?
Duarte 
— Isso é uma tentativa de amenizar a questão. Todo pensamento é produto do seu tempo, mas isso não elimina o problema. O texto continua existindo com conteúdos racistas. Dizer que o racismo era moda, na época, é tentar justificar atitudes semelhantes nos dias de hoje. Não era unânime; dizia respeito a um segmento da população, que inclusive se posicionou a favor da Alemanha durante a Guerra. Alguns dizem que era normal, na época, chamar uma personagem de “macaca de carvão”. Não sei se era tão normal. Vejo isso apenas nos livros do Lobato. Não vejo nos livros de Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Prazo e normas para envio do artigo

Em breve disponibilizaremos as normas e o prazo de envio dos artigos para publicação nos anais do evento!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Inscrição para ouvintes

Inscrição de Ouvintes (com certificados e com direito a Minicurso)
Alunos de Graduação: R$ 25,00
Alunos de Pós-Graduação e Professores: R$ 50,00
Pagamento: depósito bancário no Banco do Brasil, agência 1899-6, conta poupança 40.937-5, que está em nome de Rita Lenira F Bittencourt. (guardar comprovante para apresentar na retirada do material)
Retirada do material: dia 08/10/2012 - Das 8h às 9h - Auditório do ILEA
Vagas Limitadas!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

COMUNICAÇÕES



Comunicações coordenadas

Mesa 1: Ficções de alteridade – Dia 08/10, segunda-feira, das 11h30min às 13h. Local: auditório ILEA
Coordenadora: Gilda Neves da Silva Bittencourt
“Alteridade nos contos de Milton Hatoum” – Gilda Neves da Silva Bittencourt (UFRGS)
“Identidades latino-americanas sob a força motriz do deslocamento sociocultural” – Leoné Astride Barzotto (UFGD)
“Cidades heroicas e suas covardias históricas” – Carlos Garcia Rizzon (Unipampa)
“As musas de Claudel e Virgílio” – Rodrigo de Lemos (UFCSPA)
“A reconfiguração do centauro dos pampas na narrativa gauchesca de Silvina Ocampo” – Rafael Eisinger Guimarães (UFRGS)

Mesa 2: Tradução – Dia 09/10, terça-feira, das 11h30min às 13h. Local: auditório ILEA
Coordenadora: Sara Viola Rodrigues
“Literatura, Tradução e Caleidoscópio” – Sara Viola Rodrigues (UFRGS)
“Tradução literária e seus desdobramentos: aspectos culturais e narratológicos da versão para o inglês de Contos de Belazarte de Mário de Andrade: terceira etapa” – Rosalia Neumann Garcia (UFRGS)
“Orientalismos Periféricos: breve estudo da presença literária do Japão no Brasil – Andrei Cunha (UFRGS)
“Algumas considerações sobre a tradução da obra de José J. Veiga para a língua inglesa” – Elizamari Rodrigues Becker (UFRGS)

Mesa 3: Imagem e interdisciplinaridade – Dia 10/10, das 11h30min às 13h. Local: auditório ILEA
Coordenadora: Claudia Luiza Caimi
“Conhecimento e imagem em Walter Benjamin”Claudia Luiza Caimi (UFRGS)
“Imagens apesar de tudo: os paradoxos da representação da catástrofe” – Antonio Barros (UFRGS)
“As águas da memória e do esquecimento em Lara de Lemos” – Cinara Pavani (UFRGS)
“Imagem no teatro: leitura de uma cena de TRILOGIA PERVERSA, de Ivo Bender” – Márcia Ivana Lima e Silva (UFRGS)
“Octávio Paz e Walter Benjamin: ler a imagem, proliferar a imagem” – Keli Cristina Pacheco (UEPG)


Comunicações por eixos temáticos

Dia 08 de outubro (segunda-feira), das 11h30min às 13h

Eixo temático 1) Ficções de alteridades – mesa 1 – Local: Sala 120 (IL)
“Memórias de um passado colonial nem tão distante: o conto moçambicano de autoria feminina” – Anselmo Peres Alós (coordenador - UFSM)
“Espaços da alteridade no romance A menina morta de Cornélio Penna” – Guilherme Zubaran de Azevedo (UFMG)
“Travestis, travessões e Colibrí: o neobarroco de Severo Sarduy” – Luciane da Silva Alves (UFRGS)
“Vozes femininas em O outro pé da sereia, de Mia Couto” – Neiva Kampff Garcia (UFRGS)
“A história como trauma: A Mercy e as origens das relações raciais nos Estados Unidos” – Vivian Nickel (UFRGS)

Eixo temático 2) Comparatismo e práticas de ensino – mesa 1 – Local: Sala do Pesquisador (ILEA)
Coordenador: Prof. Dr. Antonio Marcos Vieira Sanseverino (UFRGS)
“Eles testemunham, nós lemos – um projeto de leitura para a Educação Básica” – Caroline Valada Becker (PUCRS)
“Os estudos de literatura comparada na construção da aprendizagem da língua espanhola em escolas municipais de ensino fundamental de Cachoeirinha – RS” – Dogomar González Baldi (UFRGS)
“Retratos de uma disciplina ameaçada: o ensino de Literatura” – Gabriela Fernanda Cé Luft (UFRGS)
“Comparatismo e Estética da Recepção em sala de aula” – Gabriela Rocha Rodrigues (UFPel)

Eixo temático 4) Trânsitos e intercâmbios disciplinares – mesa 1– Local: Sala 205 (Prédio de Aulas)
“A fragmentação na narrativa contemporânea: um passo mais além do literário” – Débora Cota (coordenador - UNILA)
“Espectros, ou o que acontece quando não há mais folhas no caderno” – Gabriela Semensato Ferreira (UFRGS)
“Melancolias do presente: game over” – Kim Amaral Bueno (UFRGS)
Genealogía e Intermedialidad de dos Íconos de la Globalización en América Latina: Machu Picchu y Cataratas de Iguazú – Yazmín López Lenci (UNILA)



Eixo temático 4) Trânsitos e intercâmbios disciplinares – mesa 2 – Local: Sala 213 (Prédio de Aulas)
“Literatura e lutas simbólicas na segunda metade do século XIX: uma perspectiva sociológica” – Rafael José dos Santos (coordenador - UCS)
“Erico Verissimo e José Lins do Rego: história social de contadores de histórias natos” – Fabricio Santos da Costa (UFRGS)
“Literatura e materialismo” – Tiago Martins de Morais (UFRGS)
“Da experiência ao texto: a mímese narrativa em O Tempo e o Vento e Cem Anos de Solidão” – Tiago Pedruzzi (UFRGS)

Eixo temático 5) Olhares e leituras sobre a imagem – mesa 1 – Local: Auditório Pedro Luft (IL)
Dona Cristina perdeu a memória: diferenças de decupagem no roteiro e no curta” – Sandro Martins Costa Mendes (coordenador - Unipampa)
“Um sussurro nas telas: a transposição do horror cósmico de H.P. Lovecraft para o cinema” – Daniel Iturvides Dutra (UFRGS)
“Encontros e tensões entre imagens-textos de La Jetée photo e ciné-roman de Chris Marker” – Lídia Aparecida Rodrigues Silva Mello (UFRGS)
“Um tiro nas suas cabeças é a solução para curar sua fome eterna – Monstros ou ciborgues? Mortos vivos e pós-humanidade em Resident Evil e The Walking Dead, duas produções audiovisuais” – W. Julián Aldana (UFRGS)
Cinema e literatura e a metáfora do mal em La piel que habito” - Paulo Henrique Pressotto (UEMS)


Dia 09 de outubro (terça-feira), das 11h30min às 13h

Eixo temático 1) Ficções de alteridades – mesa 2 – Sala 120 (IL)
“O Espaço dos seres imaginários” – Vinícius Edilberto Prinstrop (coordenador - UFRGS)
“Mito e poesia em Wole Soyinka e Wallace Stevens” – Adriano Moraes Migliavacca (UFRGS)
“A fantasia em O mandarim e em Memórias póstumas de Brás Cubas: um lamento e uma busca pela alteridade” – Gisélle Razera (UFRGS)
“Ambivalências do sujeito: figurações do duplo em Dois irmãos, de Milton Hatoum” – Mariana Jantsch de Souza (UFPel)
“A geografia do estrangeiro em ‘Andamios’ de Mario Benedetti e ‘En cualquier lugar’ de Marta Traba. Leituras da memória e do exílio” – Neiva Maria Graziadei Fernandes (UFRGS)

Eixo temático 4) Trânsitos e intercâmbios disciplinares – mesa 3 – Local: Sala 213 (Prédio de Aulas)
“Literatura Comparada, Estudos Interartes e Estudos Intermídias: trânsitos e intercâmbios disciplinares” – Neurivaldo Campos Pedroso Junior (coordenador - UEMS)
“Matraga e João de Santo Cristo: um diálogo entre a novela ‘A hora e a vez de Augusto Matraga’, de João Guimarães Rosa e a canção ‘Faroeste Caboclo’, de Renato Russo” – Giselle Carvalho de Oliveira (UFF)
“Discutindo Literatura e Arte na Música: uma análise sobre o conto O Machete, de Machado de Assis” – Luís Fernando Kalife Júnior (PUCRS)
“Do melodrama ao romance – o texto espetacular e a narrativa” – Paula Fernanda Ludwig (UFSM)

Eixo temático 4) Trânsitos e intercâmbios disciplinares – mesa 4 – Sala do Pesquisador (ILEA)
Coordenador: Profa. Dra. Maria Luiza Berwanger da Silva (UFRGS)
“Tempo da escrita, lugar do pensar” – Ana Lúcia Beck (UFRGS)
“Literatura Comparada e Teatro: o Onde se desenvolve o diálogo” – Bia Isabel Noy (UFRGS)
“A fábula do lugar no samba” – Cristiane Marques Machado (UFRGS)
“Melancolia, memória e subjetividade: figurações” – Giele Rocha Dorneles (UFRGS)

Eixo temático 5) Olhares e leituras sobre a imagem – mesa 2 – Local: Auditório Celso Luft (IL)
“Van Gogh: a explosão pacífica” – Daniel de Oliveira Gomes (coordenador - UNICENTRO – PR)
“Relações de Água Viva com a pintura” – Anderson Hakenhoar de Matos (UFRGS)
“Enlouquecendo o subjétil: a narrativa visual de Extremely loud & incredibly close” – Fernanda Borges (PUCRS)
“A escrita literária na confluência de linguagens estéticas: leitura transtextual do conto ‘Cenários’, de Sérgio Sant´anna” – Patrick Tedesco (UFPel)
“O olhar fotográfico e a construção da imagem escrita em Lobo Antunes: uma leitura da memória” – Tatiana Prevedello (UFRGS)

Eixo temático 5) Olhares e leituras sobre a imagem – mesa 3 – Local: Sala 205 (Prédio de Aulas)
João Ternura: entre a palavra, a imagem e o sonho” – Cláudia Camardella Rio Doce (coordenador - UEL)
“Literatura e Cinema: uma leitura comparatista entre Jane Eyre, Pride and Prejudice, Lost in Austen, Bride & Prejudice e Austentland” – Andréa de Cássia Jardim Rehm (UFRGS)
“A escrita multimeios de Samuel Beckett: Film (1963-64), entre a imagem e a palavra” – Mauro de Araújo Menine Jr (UFRGS)
Não Me Abandone Jamais: uma releitura da distopia clássica” – Renata Pires de Souza (UFRGS)


Dia 10 de outubro (quarta-feira), das 11h30min às 13h

Eixo temático 1) Ficções de alteridades – mesa 3 – Sala 120 (IL)
“O mito da nação n’Os lusíadas e n’O Uraguai” – Maiquel Röhrig (coordenador - UFRGS)
“Quando um não basta: desenraizados e multienraizados” – Gissela Mate (PUC-SP)
Nação crioula: o Caliban no próspero, o alheio no próprio” – Gustavo Henrique Rückert (UFRGS)
“Que Timor é este na obra de Luís Cardoso?” – Priscilla de Oliveira Ferreira (UFRGS)
“Por uma literatura canadense sul-asiática: a contribuição crítico e criativa de Himani Bannerji” – Rodrigo da Rosa Pereira (FURG)

Eixo temático 1) Ficções de alteridades – mesa 4 – Sala 205 (Prédio de Aulas)
“Imagens do Outro na obra de Katherine Mansfield: um olhar em transformação” – Patrícia Peter dos Santos Zachia Alan (coordenador - UFPel)
“Dizer que não posso saudar-te é saudar-te: Walt Whitman na poesia de Álvaro de Campos e García Lorca” – Carina Marques Duarte (UFRGS)
“O Estado de Natureza em duas narrativas pós-apocalípticas contemporâneas” – Pedro Mandagará (UFRGS)
“A malandragem como identidade em Germano Almeida e Jorge Amado” – Sandra Beatriz Salenave de Brito (UFRGS)
O Cortiço e Gota D’água: as margens de dois rios, assimilações literárias em contextos nacionais” – Tiago Lopes Schiffner (UFRGS)



Eixo temático 3) Tradução e mediação cultural – mesa 1 – Sala do pesquisador (ILEA)
Coordenador: Profa. Dra. Elizamari Rodrigues Becker (UFRGS)
“Nos cruzamentos da selvageria: uma poética do portunhol” – Andréa Terra Lima (UFRGS)
“Agostinho de Hipona: Tratado ‘De Musica’ em seis livros. Introdução, tradução e notas” – Claudiberto Fagundes (UFRGS)
“Narratologia e tradução – narração e construção do personagem em Menina de olho no fundo, de Mario de Andrade” – Cristina Bordinhão (UFRGS)
“Tradução e cultura: uma análise em The bluest eye, de Toni Morrison” – Lucília Teodora Villela de Leitgeb Lourenço (UFRGS)

Eixo temático 4) Trânsitos e intercâmbios disciplinares – mesa 5 – Local: Sala 213 (Prédio de Aulas)
“‘Dos Mistérios’ – uma leitura do ‘Retábulo de Santa Joana Carolina’” – Cláudia Lorena Vouto da Fonseca (coordenador - UFPel)
“Poesia e cotidiano” – Felipe Grüne Ewald (UEL)
“Quando Cortázar dialoga com Benjamin: o duplo e o espelho em Um outro céu e Passagens” – Luís Roberto de Souza Júnior (PUCRS)
“Charles Bovary, officier de santé em Yonville-l’Abbaye durante o século XIX” – Vanessa Costa e Silva Schmitt (UFRGS)

Eixo temático 4) Trânsitos e intercâmbios disciplinares – mesa 6 – Local: Sala 217 (Prédio de Aulas)
“Os Cus de Judas: um relato de guerra ao avesso” – Raquel Trentin Oliveira (coordenador - UFSM)
“Um desejo de movimento: encontro de Barthes e Hilst” – Camila Alexandrini (UFRGS)
“Tensão entre literatura e filosofia: a linha de sutura para a compreensão de uma moral cristã” – Pâmela Cristina Damasceno dos Santos (UFRGS)
“Considerações deleuzianas acerca da literatura em Rosa, de Mário Cláudio” – Viviane Vasconcelos (UFF)

Eixo temático 5) Olhares e leituras sobre a imagem – mesa 4 – Local: Auditório Celso Luft (IL)
“‘A COISA AUTÊNTICA’ À PIRANDELLO: o conto de Henry James como metaliteratura” – Mateus da Rosa Pereira (coordenador - UFRB)
“De Roberto Succo a Roberto Zucco: as imagens reais no processo de construção da obra dramática de Bernard-Marie Koltès” – Fernanda Vieira Fernandes (UFRGS)
“Imagem e forma em Paulo Leminski: das vanguardas do século XX ao contemporâneo” – Juliana Caetano da Cunha (UFRJ)
“Uma leitura de ‘A Imagem’, ensaio de Pierre Reverdy” – Rebeca Schumacher Eder Fuão (UFRGS)